福島哲也先生 nos honra com sua primeira aula no Pré circuito, – O principal mestre da Moxa japonesa do Estilo Fukaya-kyú, estudou com o seu primeiro discípulo, SEIJI IRIE, na década de 1990. Tornou-se amigo do filho do Fukaya sensei e participou de vários cursos e palestras internacionais junto com ele, Sensei Hideo Shinma. Leciona na escola de formação de professores de Acupuntura e Moxabustão, Kuretake School e é também o professor titular da Asssociação Kyú-hô-Rinsyou Kenkyukai – (Centro de pesquisa da Moxa-terapia do Japão).
1988: Formado acupuntura e moxaterapia pela Escola “Nihon Shinkyu Riryou Senmon Gakko”- Hanada Gakuin)
Desde 2002 – Professor na Escola Tokyo Iryo Senmon Gakko – formação de professores.
Desde 2017 – Atendimento Clinico no HospitalShona Keiiku
Desde 2019 – Professor no Centro de Medicina Kampo pela Faculdade de Medicina da Universidade Keiou Guijuku.
Nihon Dentô Shinkyu Gakkai
É atualmente o principal ativista do movimento da Acu-moxa tradicional no Japão. Formado em Antropologia, ex-editor chefe da agência Kyodo de notícias japonesas, após adoecimento e recuperação com acupuntura, mudou os rumos da sua vida, se formou pela Escola Toyo Shinkyu, foi seu professor e vice-diretor.
Continuou, como jornalista, realizando entrevistas com mais de centenas de acu-moxa terapeutas do Japão, trabalho que resultou na publicação de alguns livros: Desafios da Acu-moxa japonesa (鍼灸の挑戦 – Shinkyú no Chôssen-2005), Um olhar sobre a Acu-moxa japonesa (日本鍼灸へのまなざしーNihon Shinkyú e no Manazashi-2010), Em busca da Acu-moxa japonesa (日本鍼灸を求めて- Nihon Shinkyú wo Motomete-2010), entre outros.
Suas pesquisas históricas, antropológicas e filosóficas da Acu-moxa tradicional, vêm promovendo releituras e esclarecimentos dos principais conceitos clássicos, como a noção do Céu (Universo) e Três Campos (三才Sansai: 天Céu, 地Terra e 人Homem), a essência da arte de cura com Acu-moxa (鍼灸術の真髄Shinkyu Jutsu no Shinzui), Terapias de Mibyô e Youjou (未病と養生 – Tratamento das pré-doenças e cuidados para longevidade), enfatizando ainda que o terapeuta atual precisa recuperar a postura terapêutica ancestral dos curadores xamãs.
Nasceu em Tokyo/Japão, migrou para São Paulo quando tinha três anos de idade. Até seus oito anos vivia no templo budista Nishi Honganji, na cidade de São Paulo, aonde conheceu alguns princípios de budismo e aprendeu a escrita japonesa. Estudou e se formou em Psicologia pela USP em 1979, e depois resolveu entrar no caminho da bioenergética através do estudo dos meridianos de Acupuntura.
Recebeu bolsa de estudos do prof. Ichijiro Oniki, diretor da Kokusai Shinkyu Senmon Gakko, no Japão, onde se formou como acupuntor (1985/87). Formou-se ainda como professor de acu-moxa e massagem pela Kuretake School no programa de formação de professores de acupuntura e moxabustão.
Acupuntor e professor de acupuntura japonesa, vem lecionando e atuando clinicamente desde quando retornou ao Brasil em 1991.
Tendo no seu sobrenome os ideogramas Pequena小 e Ponte渡, vem fazendo da sua vida uma ponte de ligação entre a cultura japonesa e brasileira.
No ano de 1999 fundou a Escola Shinkyu Dojoh, que, como diz o nome, é local de treinamento para formar terapeutas práticos de acupuntura e moxabustão.
Entendendo que esta terapêutica milenar faz parte das culturas ancestrais, vem realizando intercâmbio com as culturas e terapias dos povos originários do Brasil.
Nesse ciclo de seminários, gostaríamos de apresentar para os países de línguas portuguesa e espanhola, os grandes mestres da acupuntura japonesa atual, que vêm herdando e aperfeiçoando a tradicional e milenar terapêutica oriental, assim como descobrir e valorizar as terapêuticas ancestrais sobreviventes entre os povos originários desta latino-américa.
水谷潤治先生
Mais um Mestre da Acu-moxa japonesa, nos honra com sua presença no Circuito Sete : JUNJI MIZUTANI é o maior divulgador internacional da Moxaterapia japonesa. Formado por Tokyo desde 1983, atualmente reside em Vancouver – Canada, onde fundou o jornal NAJOM – o primeiro jornal sobre acupunutra japonesa em lingua inglesa.
Foi pioneiro em lecionar as variadas técnicas de Tyoku-setsu-kyú, isto é técnicas de moxa direta, na América do Norte. Aperfeiçoou ainda as técnicas de controle do calor usando bambú, original do Fukaya-kyú, bambú este que denominamos carinhosamente de Bambú de Mizutani.
O seu jornal NAJOM foi ainda o grande incentivador do grupo Moxafrica, que vem desenvolvendo importante trabalho social e de divulgação popular da moxa direta entre a população de Uganda e Africa do Sul, promovendo importantes pesquisas e ações terapêuticas para com pacientes com Tuberculose resistentes a multiplos antibioticos (TBMR) e pacientes com AIDS.
戸ヶ崎先生
É mais um grande mestre da acupuntura tradicional do Japão, tem um vasto currículo como professor e clínico, desenvolvendo e pesquisando as minúcias da atuação terapêutica neste terreno da acu-moxa terapia.
Com 40 anos de atuação terapêutica, 35 anos como professor das escolas de Acu-moxa tradicional (Escola Toyô Shinkyu, Escola Eisei, Universidade Tsukuba), desenvolveu várias teses sobre os macetes do diagnóstico táctil, detalhando e classificando as diferentes manifestações do Tsubo, inovando ainda as terapêuticas da Escola de Meridianos (Keiraku-chiryô) do Japão.
Massao Togassaki atua, desde 2015, como vice-presidente da Japan Traditional Acupuncture and Moxibustion Society – JTAMS
石原克己先生
Atual presidente da Sociedade de Acupuntura e Moxa Tradicional do Japão (Dentô Shinkyú Chiryou Gakkai), foi pioneiro em pesquisar e recuperar para os dias atuais os diversos recursos que a acupuntura desenvolveu nos países do sudeste asiático, com suas muitas inovações e melhorias instrumentais. Fundou com isso a Associação 9 Agulhas de Tokyo (Tokyo Kyúshin Kenkyu-kai), onde promove estudos e cursos sobre as variadas técnicas e tipos de agulhas que a tradição histórica no oriente nos trouxe para os dias atuais.
Mas não parou aí o seu pioneirismo. Após penetrar no universo do Ki (Energia Vital) por meio do Chikun, soube que esta prática fora transmitida aos taoistas chineses pelo mestre japonês Morihei Tanaka(田中守平1884-1929), fundador e instrutor da Sociedade Daireidô(大霊道), onde se treina as diversas formas de intervenção terapêutica no campo espiritual.
Passou a pesquisar e estudar sob orientação de mestres tradicionais de acupuntura, como Motoo Nagassawa, Nobuyasu Ishino e outros, sobre os tratamentos no campo das almas (霊的治療.
Atualmente sua atuação como Terapeuta e Mestre se estendeu para além do Keiraku (meridianos), incluindo Reiki (Ki das Almas), Chakra e corpos sutis, através da purificação da consciência, sua superação e atuação no campo espiritual, pelos treinamentos de Katá básico para Healing Hands (imposição das mãos).
Neste Circuito Sete de Seminários Internacionais, sua apresentação terá como tema “Consciência, Kotodamá (palavras da alma) e Acu-moxa tradicional japonesa”.
大浦慈観先生
O grande bombardeio e genocídio promovido no dia 10 de março de 1945 pela aviação norte-americana com bombas incendiárias destruiu quase toda a cidade de Tóquio, principalmente os bairros mais populosos onde os japoneses viviam em casas de madeira. O resultado foram de mais de 100 mi mortos, 700 mil casas incendiadas, e um contingente de mais de 3 milhões de desabrigados. O Santuário Ejima Suguiyama, localizada no bairro de Sumida, perdeu duas sedes, e, sua caverna de pedra onde ficava a estatueta e acervos, também foi destruída.
Milagrosamente, alguns manuscritos do Waichi Suguiyama foram preservados. Em levantamentos promovidos pelo Sensei Oura Jikan, que na época era pesquisador da Universidade Kitazato, foi-se recuperando os diversos macetes técnicos de Kanshin-hô, acupuntura com canaletas, desenvolvidos e transmitidos pela Escola Suguiyama.
Atualmente, como diretor da Escola Toyo Shinkyu, é ele o principal herdeiro e divulgador da essência de Kanshin-hô e das variadas técnicas tradicionais da acupuntura japonesa.
Oura sensei presidiu também a Associação Iyashi-no-Michi do mestre Yokota Kampú, onde faz parte da sua diretoria, e é também diretor da Associação Suguiyama Kengyou Itoku Kenshô-kai.
Honra-nos sua presença para nos transmitir os macetes do Kanshin-hô que tornou a acupuntura japonesa numa terapêutica indolor, sutil e eficiente, além de abrir campo de atuação profissional para os deficientes visuais do Japão.
Mestra de Shoni-Hari (acupuntura infantil japonesa)
井上悦子先生
A região de Osaka fica entre as antigas capitais japonesas Nara e Kyoto. Diferente de todas as outras regiões do Japão, tem a tradição de cuidar de crianças com Shoni-hari – um recurso técnico suave e não invasivo da Acupuntura Tradicional do Japão. Vinha sendo praticada por diferentes famílias de acupuntores tradicionais e herdada dentro da relação mestre-aprendiz.
Em 1964, Sensei Hidetaro Mori, fundador da Escola e Universidade Morinomiya de Ciências Médicas, publicou o livro Shoni-shin-hô小児針法, fruto das suas pesquisas sobre Shoni-hari praticada na época em Osaka. Com esta publicação, Shoni-hari se difundiu para todo o Japão e hoje é o recurso mais importante para tratar de doenças e sintomas infantis, desde o bebê na faixa de 20 dias até cerca de cinco anos de idade.
Filha do Sensei Hidetaro Mori, Inoue Etsuko Sensei estagiou na clínica do seu pai e herdou os diferentes macetes das mais variadas e diferentes ferramentas de Shoni-hari. Hoje é a grande mestra e divulgadora, nacional e internacional, desta arte. Leciona na Universidade Morinomiya e preside a Sociedade Shoni-hari do Japão (日本小児はり学会Nihon Shoni Hari Gakkai).
A Escola Shinkyu Dojoh tem o orgulho de ter sido a pioneira a divulgar o verdadeiro Shoni-hari, levando estudantes de acupuntura brasileiros ao Japão em 2016, e apresentado pessoalmente a Universidade Morinomiya, Etsuko sensei e vários grandes mestres da Acupuntura Japonesa, com quem tivemos aulas presenciais. Assim, o Circuito Sete conta com a participação desta grande mestra, com quem teremos a oportunidade de aprender teoria e prática desta maravilhosa acupuntura japonesa.
ビクトリア・セレゾ
Nasceu em Andaluzia, Córdoba, na Espanha, radicada no Brasil, é formada em Direção de Filme, Artes Cênicas e Dança em Espanha e Cuba. Discípula de Odo Sensei desde 2012, é Instrutora de Técnica de Moxaterapia Japonesa e Agulhamento Kanshin-Hô, estilo Suguiyama. Acupuntora no Espaço-Escola Shinkyu Dojoh (SP).
Em 2016 participou do Congresso WFAS-Tokyo Tsukuba, apresentando o seu trabalho “Waza e sustentabilidade na Acupuntura e Moxabustão japonesa”. Uma visão sobre a importancia da preservação das raizes originais da terapêutica japonesa desde a ótica da percepção do outro como ser em igualdade, o estado de espirito do terapeuta e o respeito a natureza. Desde então faz parte da equipe de professores da Escola Shinkyu Dojoh, e vem coordenando os seus cursos.
Como documentarista dirigiu alguns materiais audiovisuais sobre os diversos Wazá no universo da Acupuntura e Moxabustão japonesa, e atualmente da continuidade ao projeto ” Curas ancestrais” , um documentário sobre a identidade terapêutica dos povos originários da Terra e seu intercambio com a acupuntura japonesa e seus mestres atuais.
É ainda terapeuta de Cuidados Essênios e Egípcios segundo o método completo de Daniel Meurois e Marie Johanne Croteau, trabalhos que integra com o serviço de coordenação da Escola Shinkyu Dojoh. Victoria Cerezo é idealizadora e Diretora do Circuito Sete de Acupuntura e Moxabustão Japonesa